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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dilma fala na ONU sobre participação política das mulheres


(Folha de S.Paulo/G1/O Globo) A presidenta Dilma Rousseff destacou, durante discurso em Nova York, que tem se empenhado para "aumentar a participação feminina nas instâncias decisórias". Ela participou do Colóquio de Alto Nível sobre Participação Política de Mulheres, promovido pela ONU .

"Dez ministérios do meu governo são comandados por mulheres. Em especial, quero enfatizar que o núcleo central do meu governo é constituído por mulheres ministras", disse Dilma reafirmando sua ação em aumentar o número de mulheres em espaços de poder e decisão.

A presidenta, no entanto, ressalvou que ainda há muito a ser feito. "Fui eleita a primeira mulher presidente do Brasil 121 anos depois da proclamação da República e 68 anos depois da conquista do voto feminino. Somos 58% dos eleitores, mas apenas 10% do Congresso Nacional", afirmou.


Segundo a presidenta. a questão de gênero está "longe de ser um tema acessório", mas uma "prioridade na agenda internacional". "São as mulheres as que mais sofrem com a pobreza, o analfabetismo, as falhas dos sistemas de saúde, os conflitos e a violência sexual. A crise econômica e as respostas equivocadas a ela podem agravar esse cenário."

Ao lado da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e da diretora-executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, Dilma repetiu o teor de sua declaração feita no programa de rádio "Café com a Presidenta" em que comentou o discurso que realizará na abertura da Assembleia Geral da ONU. "Depois de amanhã, serei a primeira mulher nos debates da Assembleia Geral das Nações Unidas. Gostaria de compartilhar esta honra com todas as mulheres que estão aqui presentes, em especial com a secretária Michelle Bachelet, primeira mulher na América do Sul a ser eleita presidente do seu país". Dilma ainda elogiou a criação da ONU Mulheres.
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Sentadas lado a lado, a secretário de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, elogiou a presidenta Dilma Rousseff, dizendo que a brasileira é uma mulher que ela "admira" muito.

A presidenta disse que "as mulheres são especialmente interessadas na construção de um mundo mais pacífico e seguro". "Quem gera a vida não aceita a violência como forma de solução de conflitos", disse Dilma.





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